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Lizandro Barbosa

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Dia do Filósofo (16 de Agosto): Uma breve homenagem do Projeto de Filosofia


Uma data que não pode deixar de ser lembrada e que poucos conhecem é o dia 16 de agosto: "Dia do Filósofo". Celebrar o dia desse profissional é recordar um dos primeiros amantes do saber que pode ter criado essa palavra:

Um dos primeiros a utilizar-se desse nome "filósofo" foi Pitágoras de Samos que nasceu em Samos entre cerca de 571 a.C. e 570 a.C. e morreu em Metaponto entre cerca de 497 a.C. ou 496 a.C. Em um belo dia, quando assistia aos jogos olímpicos, Leon, príncipe de Pilos, perguntou a Pitágoras como ele descreveria a si mesmo. Pitágoras respondeu dizendo que era um filósofo. No entanto, Leon por nunca ter ouvido a palavra antes, pediu uma explicação e ele disse o seguinte:  "A vida, príncipe Leon, pode muito bem ser comparada a estes jogos. Na imensa multidão aqui reunida alguns vieram à procura de lucros, outros foram trazidos pelas esperanças e ambições da fama e da glória. Mas entre eles existem uns poucos que vieram para observar e entender tudo o que se passa aqui. Com a vida acontece a mesma coisa. Alguns são influenciados pela busca de riqueza, enquanto outros são dominados pela febre do poder e da dominação. Mas os melhores entre os homens se dedicam à descoberta do significado e do propósito da vida. Eles tentam descobrir os segredos da natureza. Este tipo de homem eu chamo de filósofo, pois embora nenhum homem seja completamente sábio, em todos os assuntos, ele pode amar a sabedoria como a chave para para os segredos da natureza.

O projeto "Filosofia nas instituições de ensino médio e técnico em Tabatinga", foi ao Instituto Federal do Amazonas (IFAM-Campus Tabatinga), socializar conhecimento e interagir com os alunos, divulgando assim a importância da Filosofia no município de Tabatinga.


*Educador
Licenciado em Filosifia
E-mail: libarbosa76@hotmail.com

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Alunos do Pojeto de Filosofia nas Escolas de Ensino Médio e Técnico de Tabatinga participam do Desfile de 5 de Setembro

Fonte e fotos: Prof. Lizandro Barboza da Silva

 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nas águas do rio Solimões Projeto Filosofia avança no conhecimento


Lizandro Barboza da Silva*
Ama-se mais o que se conquistou com esforço. (Aristóteles)


Com a afirmativa de Kant  (1980, p. 407)  "Não se ensina Filosofia, mas a filosofar", ou seja, não apenas se ensina a história da filosofia, mas a refletir o pensar filosófico, o conhecimento no mundo atual, os projetos de Filosofia do professor Lizandro Barboza da Silva, participou da "II Semana de Pedagogia" na Universidade Federal do Amazonas (Campus Benjamin Constant-AM), ministrando o minicurso: "Currículo e os aportes filosóficos na educação".






 Com o apoio do Instituto Federal do Amazonas-Campus Tabatinga, Universidade do Estado do Amazonas (Tabatinga-AM), Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Rádio Nacional de Tabatinga e Rádio Encanto do Rio de Benjamin Constant, os dois projetos participaram conduzindo 06 (seis) alunos bolsistas do PCE (FAPEAM-SEDUC-SECT), 14 (quatorze) alunos(as) e 04 (quatro) professores do IFAM à cidade de Benjamin Constant-AM.  




Os trabalhos do minicurso na Universidade Federal do Amazonas – Campus Benjamin Constant, possibilitaram aos mini cursistas o acesso ao saber filosófico produzido historicamente como fundamento do pensamento, como também a compreensão do "currículo e os aportes  filosóficos na educação."

A concretização dos trabalhos, foi relevante uma vez que contribuiu para um re-pensar do currículo escolar e ajudou os docentes e discentes a refletirem seu papel no ensino-aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural. 1980, p. 407.


*Educador 
Licenciado em Filosofia e Letras
Email: libarbosa76@hotmail.com

 

domingo, 7 de julho de 2013


Projeto do IFAM e do PCE recebe professor palestrante da UFAM

Chico Olímpio palestrando
Lizandro Barboza da Silva*
A pesquisa “Filosofia: um novo olhar no ensino técnico profissional do IFAM-Campus Tabatinga” (IFAM-Campus Tabatinga-AM) recebeu no dia 24 de maio de 2013, como presente de início outro projeto que também está sendo realizado na escola Conceição Xavier de Alencar intitulado “Filosofia nas instituições de ensino médio e técnico em Tabatinga” do Programa Ciência na Escola (FAPEAM, SEDUC e SECTI) e o professor Chico Olímpio, Bacharel em Ciência Política (UEA), Especialista em Educação Ambiental, da Universidade Federal do Amazonas, que veio com a missão de palestrar sobre: “Formação profissional: o planejar e a motivação”.




A palestra teve por objetivo oferecer aspectos gerais sobre as etapas da formação profissional, destacando a importância da função do planejar e da motivação dos participantes. Os alunos pesquisadores ficaram encantados com o re-pensar da formação profissional em suas vidas. 







Bolsistas do GM na palestra do IFAM
Em nome de todos os participantes de ambos projetos, o professor Lizandro Barboza da Silva, agradece a parceria do professor Chico Olímpio, por não medir esforços em ser colaborador de atividades que conduzam a tornar a pesquisa mais significativa e real na vida dos pesquisadores.




A proposta da pesquisa “Filosofia: um novo olhar no ensino técnico profissional do IFAM-Campus Tabatinga” é fazer uma análise científica do que já foi feito, o que está sendo trabalhado e quais as
Pesquisadores presentes
perspectivas para o ensino-aprendizagem teórico-prático de Filosofia nas turmas do ensino técnico profissional desta instituição.




No mês de junho, os projetos irão divulgar a pesquisa que está sendo realizada, na “Semana de Pedagogia” da Universidade Federal do Amazonas - Campus Benjamin Constant.



Parafraseando o grande Mário Quintana, nesses trabalhos diria: “Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão...Que projetos de pesquisa existem, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!”

“Ama-se mais o que se conquistou com esforço”. (Aristóteles)


*Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Licenciado em Letras pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Educador SEDUC-Tabatinga/AM
E-mail: libarbosa76@hotmail.com

 

sexta-feira, 24 de maio de 2013


Projeto de Filosofia escolhe bolsistas e busca parcerias no município de Tabatinga

 

O projeto "Filosofia nas insituições de ensino médio e técnico em Tabatinga", de autoria do professor Lizandro Barboza da Silva, da Escola Estadual Conceição Xavier de Alencar, por meio Programa Ciência na Escola, financiado pela FAPEAM, SEDUC e SECTI, escolhe seus bolsistas para trabalharem a pesquisa durante 06 (seis) meses.

 

Nessa etapa de acordo com o cronograma das atividades por meta, está sendo realizado o levantamento da literatura e solicitação de parceiros para a pesquisa. A grande conquista que já temos em 08 (oito) dias de projeto, foi a parceria do Jornal Solimões, divulgando as matérias do passo a passo das atividades, como também com palestras educativas.  Outra importante parceria é da Universidade do Estado do Amazonas – Centro de Estudos Superiores de Tabatinga-AM, por meio da Diretora Marcela Campos com o apoio da biblioteca, profissionais da área de Filosofia, Sociologia e Matemática. 

 

 O professor jovem cientista Lizandro Barboza da Silva, agradece a todos e a todas que investem no conhecimento científico e colaboram para tornar o cidadão, um referencial social.



*Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Licenciado em Letras pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Educador SEDUC-Tabatinga/AM


Email: libarbosa76@hotmail.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 10 de maio de 2013


A educação do século XXI: seus paradigmas e contradições

Pensar na educação do século XXI, é refletir os principais paradigmas que norteiam a educação. Qual(is) tendência(s) pedagógica(s) que rege(m) a educação brasileira atual? Como é a relação docentediscente? De que forma o Estado vê o profissional do magistério? E o educador, como percebe sua des(valorização) perante as políticas públicas? Ao questionar-me a respeito dessa problemática, vejo que é possível tomar alguns caminhos a fim de tentar reverter essa celeuma em que se encontra a educação atual.




A começar pelo modelo de educação, percebe-se que existem as seguintes pedagogias: Liberais (Tradicional, Renovada progressista, Renovada não-diretiva e Tecnicista) e Progressistas (Libertadora, Libertária e Crítico-social dos conteúdos). Com a nova Lei que rege a educação nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, nota-se que houve mudanças nos paradigmas educacionais, mas até que ponto melhorou ou não o quadro da educação no Brasil? São questionamentos que a todo momento podemos fazer não só em sala de aula, mas nos debates públicos que poderão melhorar nossa sociedade.



O que percebe-se é que saímos de uma pedagógica liberal tradicional, que segundo Oliveira (2006, p. 105) “O professor é o direcionador da aprendizagem, porque o adulto é considerado completo em sua capacidade racional, enquanto a criança é vista incompleta e imatura”, em direção a uma Pedagogia Progressista Libertária (o método é o da vivência grupal na forma de autogestão) e Humanista-Libertadora (onde o método é o dialógico e o da pergunta).



Com essas transformações, é observado que se deixou demais uma certa liberdade no ensino - aprendizagem. Hoje verificamos que o aluno parece ter muito mais direito do que o professor no espaço escolar. Parece ser uma relação vertical e não horizontal.
Anualmente, o discente não é mais reprovado em apenas 01 (uma) disciplina, onde “poderá ser submetido à Recuperação Final em até 3 componentes curriculares, desde que o obtenha 30 pontos no somatório das avaliações dos quatro bimestres” (Res. 99∕ 03-CEE∕ AM-Art. 2 § 8º). O docente tem que fazer inúmeras recuperações paralelas a fim de ajudar o educando a avançar nos estudos. Não quero jamais eximir daqui nossas obrigações, mas ressalto a falta de políticas públicas para atuarem junto a comunidade escolar, com o objetivo de sanar tal problemática. Com relação às indisciplinas, não existe uma equipe técnica pedagógica (psicólogos, assistente social, psicopedagogos) atuando nas escolas para sanar essas dificuldades. O Estado cada vez mais cobra o melhor índice do IDEB, e o que o mesmo está fazendo para melhorar a auto-estima do educador? A resposta parece vir de imediato, redução de carga horária, qualificação do profissional, adequação do salário base ao mínimo. Mas onde se nota isso tudo? Penso que no mundo das idéias de Platão. Algo de bom pode até estar ocorrendo, mas está muito longe de termos uma educação de qualidade baseada na nossa Constituição Federal.



E quais são ou serão nossas ações de educadores perante essa problemática? Cito como um modelo de inspiração o grande lutador em defesa de seu povo: Martin Luther King que “morreu muito jovem, ao redor dos quarenta anos. Não corria atrás de status, mídia, fama, glória, apenas perseguia aquilo que acreditava. Seus discursos até hoje inspiram milhões de pessoas a lutarem pela igualdade e liberdade” (CURY. 2004, p. 90).
Chamo a atenção para igualdade e liberdade que nós educadores deveremos ter perante nossos direitos, uma vez que o docente é tão qualificado quanto em outras profissões de nível superior, mas tão mal remunerado e valorizado, fazendo uma analogia da situação.



Completo ainda, com um trecho do discurso “Eu tenho um sonho” de Martin Luther King apud Cury (2004, p. 91) em que diz: “Eu tenho um sonho no qual um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado do seu credo... que todos os homens são iguais...” E acrescento as palavras do Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire “se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda¹”, o mesmo ressalta (1996, p. 98) “ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo ... ensinar exige liberdade e autoridade”.



Vale a pena lembrar também a Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394∕96, que no Art. 67 está assim: “Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério”. Há muitas teorias, falácias e retóricas, porém faltam as práticas.



Perante essas indagações, deixo que cada um de nós possamos refletir a Paidéia² esperada, onde a polis poderá ser concebida como platônica (428-347 a.C.) no sentido de irreal, somente no mundo das ideias, ou na forma de Aristóteles (384-322 a.C.) “Se a cidade é a associação de iguais, justiça é o que garante o princípio da igualdade” (ARANHA. 2003, p. 224), ou melhor um outro caminho que possamos criar para que nossa sociedade seja justa entre os iguais.
² É então que o ideal educativo grego aparece como paideia, formação geral que tem por tarefa construir o homem como homem e como cidadão. Platão define paideia da seguinte forma "(...) a essência de toda a verdadeira educação ou paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento" (Cit. in Jaeger. 1995, p 147). A paideia, vem por isso a significar "cultura entendida no sentido perfectivo que a palavra tem hoje entre nós: o estado de um espírito plenamente desenvolvido, tendo desabrochado todas as suas virtualidades, o do homem tornado verdadeiramente homem" (MARROU. 1966, p. 158).



REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 3 ed. São Paulo: Moderna. 2003.
CURY, Augusto. Nunca desista dos seus sonhos. Rio de Janeiro: Sextante. 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 1996. LDB Interpretada: diversos olhares se entre cruz m . Iria Brzezinski (Organizadora). 8. Ed. São Paulo: Cortez. 2003.
OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno. Filosofia da Educação: Reflexões e Debates. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes. 1996.
PAIDÉIA. In: Wikipédia. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Paideia> Data de acesso: 18/04/2013
PAULO FREIRE. In: Kd frases. Disponível em <http://kdfrases.com/frase/111113> Data de Acesso 18/04/2013
*Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Licenciado em Letras pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Educador SEDUC-Tabatinga/AM

Email: libarbosa76@hotmail.com
 
 

 

quarta-feira, 3 de abril de 2013


Felicidade: Podemos alcançá-la?

 
 Sartre

Acessado em: <http://bondelectra.blogspot.com/2012_01_08_archive.html> Data de Acesso: 16/03/2013


Felicidade parece ser um tema utópico nesse mundo moderno. O que aconteceu com o homem do século XXI, que ora diz ser feliz ora reclama dos problemas sociais que não o deixa caminhar em paz em plena felicidade? Por que nossa sociedade almeja tanto este ideal? O que fazer para ser feliz? São com essas perturbações da alma, que pretendo deixar reflexões para que o nosso “eu” sinta-se seguro e capaz de seguir as virtudes que tranquilizem nossos passos terrenos.


Acessado em: < http://gruposabadao.blogspot.com/2011/06/felicidade-continuacao-iii.html> Data de Acesso: 16/03/2013
O grande filósofo ateniense Sócrates já dizia que “a vida sem reflexão não merece ser vivida” (TELES. 1985, p. 6), nesse contexto pode-se ressaltar a importância de refletirmos, o que estamos fazendo para sermos felizes? Algumas vezes culpamos o(a) outro(a) por nossa infelicidade, mas será que realmente ele(a) tem culpa por nossos atos? O magnífico escritor e filósofo francês Sartre, que em 1964 recusou o Prêmio Nobel de Literatura, que lhe fora outorgado, afirmava “O homem não é mais do que o que ele se faz” e completa ainda “se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é”. Mais uma vez chamo atenção para as palavras desse nobre amante do saber apud Teles (1985, p. 117) no qual “afirmando que o homem é responsável por si próprio Sartre não quer dizer que este é responsável somente por sua individualidade, mas, até certo ponto, por todos os homens”. Então não adianta reclamar que o outro me faz infeliz, que a sociedade está do jeito que está se “eu” não colaboro para que o nosso habitat seja digno de se viver.





O grande problema de tudo isso é que sempre estou responsabilizando o outro por problemas meus, seja numa relação afetiva, seja nos nossos problemas sociais.





No campo afetivo, percebe-se uma grande depressão amorosa, onde casais se separam e ninguém humildemente assume a culpa. Será que não está faltando uma cumplicidade a dois? Ou um diálogo mais aberto e sereno? Uma segunda chance seria a alternativa? Como diria Lévinas o meu eu se colocando no lugar do outro? Pois meu sujeito ético é constituído pelo outro e não pelo eu.





O capitalismo desenfreado nos coloca diante de uma valorização mais do “ter” do que do “ser”. O indivíduo sente-se insatisfeito com o que tem e busca cada vez mais algo que o complete. Nessa busca esquece do que o faz feliz e valoriza algo passageiro, técnico, supérfluo, amorfo. Por outro lado, os que ficam com a valorização do “ser” nem sempre são correspondidos em suas expectativas. Há sempre um jogo de poder afetivo onde o que impera é a lei do mais forte em conhecimento.





Na política travam-se batalhas, pois sempre fico a culpar o outro pela minha incompetência de ser político. O filósofo Aristóteles apud Chalita (2006, p.60) proferiria em A política, “O homem, por natureza, é um animal político”. Político deve ser entendido como “participando da pólis”. Para esse filósofo, um indivíduo vivendo sozinho é inconcebível : um homem absolutamente solitário ou autossuficiente deixaria de ser homem – seria um deus ou uma fera, nas palavras de Aristóteles – ou simplesmente não sobreviveria (CHALITA. 2006, p. 60). Que tal então participarmos mais dos problemas sociais que afligem nossa sociedade? Poderia ser uma alternativa, mas só isso não resolveria, pois depende do eu e você, nós construindo um mundo mais justo de se viver.





Em qualquer campo, há uma necessidade de refletirmos o que cada um pode fazer para que o(a) outro(a) seja mais feliz, pois a felicidade não é tão utópica, quanto parece. Felicidade na minha concepção é nos sentirmos numa paz espiritual, onde nada pode atingí-lo e o meu “eu” sente-se completo. Nas palavras de Cotrim (2006, p. 97), “os epicuristas buscavam a ataraxia, termo grego usado para designar o estado de ausência da dor, quietude, serenidade e imperturbabilidade da alma”.





Diante dessa reflexão deixo o caminho aberto para que possamos direcionar o nosso caminhar, seja sozinho nesta paz espiritual, no companheirismo mútuo envolvendo os laços afetivos, no ser político participando dos problemas da nossa cidade ou mesmo numa constante busca de algo que complete-o rumo a felicidade terrena. Cabe a cada um de nós darmos o ponta pé inicial. E qual seria o seu? Antes de seguir em frente faça uma análise, pondere e coloque no meio termo o que pretendes alcançar. Não esqueça, que apesar de tudo isso, a decisão é somente sua, de traçar, escolher o caminho e ser feliz.





REFERÊNCIAS:





CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 3 ed. São Paulo: Ática. 2006.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. 16 ed. São Paulo: Saraiva. 2006.

TELES, Antônio Xavier. Introdução ao Estudo da Filosofia. 23 ed. São Paulo: Ática. 1985.








*Educador (SEDUC/AM) libarbosa76@hotmail.com

 

 

Em Tabatinga, projeto de Filosofia é aprovado pela FAPEAM-SEDUC-SECT

  Fevereiro/2013

O projeto denominado “Filosofia nas instituições de ensino médio e técnico em Tabatinga” foi aprovado por meio do Programa Ciência na Escola (PCE), que é financiado pelo Governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC) e Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-AM).

Mais uma conquista do professor Lizandro Barboza da Silva para a comunidade escolar  Tabatinguense, tendo em vista ajudar 05 (cinco) alunos que serão contemplados com uma bolsa de R$ 120,00 (cento e vinte reais) do ensino médio e 01 bolsa de R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais) para o estudante que concluiu o ensino médio ou está cursando a universidade. Ainda conforme o edital a pesquisa será contemplada com R$ 4.840,00 (quatro mil, oitocentos e cento e quarenta reais) para serem gastos com material permanente e consumo.


Em 2009, foi aprovado o projeto “Mitos e Lendas Amazônicos do Município de Tabatinga”. 



Já em 2010, “A compreensão sobre a política dos alunos do ensino médio do município de Tabatinga”.

Os resultados e benefícios esperados constituirão do início de uma discussão científica, para que o ensino de Filosofia não fique apenas como disciplina obrigatória no ensino médio, mas que também haja um re-pensar no ensino fundamental, afim de  despertar no aluno a percepção para a análise, reflexão e crítica da realidade. Propiciará ainda elaborar um estudo científico, no intuito de oportunizar a teoria e prática aos envolvidos no trabalho, como forma de  alternativa para que o ensino-aprendizagem de Filosofia possa se tornar mais dinâmico e compreensivo na relação educador-educando. 


   

Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Licenciado em Letras pela Universidade do estado do Amazonas (UEA)

Educador SEDUC-Tabatinga/AM

E-mail: libarbosa76@hotmail.com

 

Diplomação e posse dos gestores municipais: o que esperar das ações públicas?


Janeiro/2013
 

É observável que numa democracia, quanto maior a margem de diferença de votos de um candidato ao outro, maiores serão as cobranças da população aos eleitos, mas o que define isso? O que fazer para tentar equilibrar as rejeições futuras que possam aparecer? Quem são realmente as oposições que surgem? O que leva os cidadãos a criarem antipatia aos gestores e legisladores contemplados com as eleições? Neste breve artigo pretendo levar algumas reflexões que surgem neste início de trabalho após a diplomação e posse dos políticos eleitos.

De início, o desemprego, as violências, infraestrutura, problemas na saúde, educação, entre outros, podem ser sinais de desafios ao novo administrador que com criatividade e uma boa equipe não só técnica, como também política poderão amenizar as problemáticas apresentadas. Como diria Roberto Campos (1917-2001), economista, pensador e diplomata brasileiro apud Figueiredo (2003, p. 502) “no Brasil, os problemas não mudam; logo não mudam também as soluções”.
Nas nomeações dos secretários percebe-se ainda compromissos com “amigos partidários” de campanha. A partir daqui, começam a crescer as oposições, pois como toda proposta de campanha, mostram-se projetos maravilhosos aos eleitores e logo após cumpre-se promessas individuais.
No campo das políticas públicas, Oliveira (2003, p. 14) “revela a importância da capacidade de julgar para pensar a possibilidade da política no mundo contemporâneo em que a vida pública está corrompida pelo econômico, pela burocratização, alienação e violência generalizada”. Em uma análise empírica observa-se que as oposições começam desta maneira: primeiro os eleitores que não conseguiram eleger seus candidatos, depois somam-se aos que conseguiram eleger os gestores e legisladores municipais, mas que ficam insatisfeitos pelas promessas não cumpridas e por fim o próprio grupo de secretários que não se satisfazem com o poder que tem, sem recursos de como caminhar, ou com recursos, mas que não tem visão técnica de como desenvolver os trabalhos pertinentes as suas secretarias.
Nas palavras de ALKMIM (2013) “não é fácil mesmo discutir a questão da política nos dias de hoje. Estamos carregados de desconfianças em relação aos homens do poder. Porém, o homem é um ser essencialmente político. Todas as nossas ações são políticas e motivadas por decisões ideológicas”.Desta maneira os eleitos para representar o povo, poderão utilizar de procedimentos tais como: rever as propostas de campanha eleitoral para analisar o que poder ser resolvido a curto, médio e longo prazo; planejamento das ações de início para os próximos 06 (seis) meses cobrando sempre dos secretários pelo menos um “Plano de Ação” para desenvolver semestralmente; pensar numa forma de articular um trabalho conjunto entre as secretarias e não trabalhar isoladamente; saber ouvir a oposição com sabedoria e principalmente cumprir a legislação municipal, com vista a lei maior: Constituição da República Federativa do Brasil. 

REFERENCIAS:



FIGUEIREDO, Carlos (Org.). 100 Discursos Históricos do Brasil. Belo Horizonte: Editora Leitura. 2003.



OLIVEIRA, Manfredo. (Org.). Filosofia política contemporânea. Petrópolis, RJ: VOZES, 2003.



¹ALKMIM, Sérgio Vaz. O que é a política. Disponível em <http://www.momentoverdadeiro.com/2009/11/politica-e-sua-verdadeira-funcao.html> Data do acesso 11/01/2013




Educador (SEDUC/AM)

Email: libarbosa76@hotmail.com




 

Natal e Ano Novo: tempo de mudança e reflexão

Lizandro Barboza da Silva
Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do
Amazonas (UFAM)
Licenciado em Letras pela Universidade do Estado do
Amazonas (UEA)
Educador SEDUC-Tabatinga/AM


Dezembro/2012
 
Natal e Ano Novo, costumam ser datas memoráveis em que homens e mulheres unidos pela renovação e paz de vida, buscam celebrar esta alegria em família.

Penso ser as duas datas mais importantes do ano, uma vez que no Natal celebramos o nascimento de Jesus Cristo, segundo a tradição cristã.

Neste sentido, o ano que se aproxima também é repleto de algumas superstições por alguns (por ser justamente o ano que finaliza os dois últimos algarismos com o número 13), ou simplesmente mais um recomeço de uma nova etapa no cotidiano das pessoas.


 Ao falar do Natal, segundo José Roitberg (2000) primeiro foi chamado de Festa da Natividade, o costume se espalhou para o Egito em 432 e chegou até a Inglaterra no final do século VI. Em se tratando da “Árvore de Natal deve ser montada a partir do 1º domingo do Advento (pelo calendário católico romano), que é normalmente entre o último domingo de novembro e o primeiro domingo de dezembro. E deve ser desmontada no dia 6 de janeiro (Epifania do Senhor ou dia  de Reis).”




A respeito do ano novo, o dia 1 de janeiro é a data especial para comemorar o novo ano, mas não é realizado isto em todos os lugares. Alguns povos iniciaram o seu calendário secular em dias diferentes.

Partindo destas análises, de qualquer forma por mais que alguns não comemorem estas datas, no mundo contemporâneo, é visível através das mídias as comemorações em vários lugares do nosso Planeta.

Diante do exposto, no Natal nota-se que alguns cristãos costumam ir a Celebração da Missa ou a um culto ecumênico, e em seguida reúnem com familiares para o banquete, mas vejo que é admirável não esperar que uma outra pessoa espalhe as alegrias do natal, mas que sejamos o primeiro a desejar boas festas, assim como um pedido de perdão a quem por ventura tenhamos magoado durante este tempo.
            A passagem do ano nos chama a refletir: o que fizemos de bom durante 2012? Quais as falhas que precisam ser superadas? Que gestos de solidariedade podemos dar ao nosso próximo? Quais as metas para 2013?



São com estes questionamentos que penso serem fundamentais para uma revisão de vida, e acertos nesse próximo ano. O ano está na minha frente esperando, para que eu seja protagonista nessa história e não coadjuvante, ou simplesmente um expectador. O amanhã não nos pertence, vivamos então o hoje, com o compromisso de fazermos deste mundo, uma polis mais digna de ser feliz, como diria William James (1842-1910) apud Ziegelmaier (2011, p. 206) “Aja como se o que você faz fizesse diferença”.



 



REFERÊNCIAS:



JOSÉ ROITBERG. História do Natal. J.C. Editora Ltda 2000.



Disponível em: <http://www.comamor.com.br/dicas_natal.asp> Data de acesso 02/12/2012



ZIEGELMAIER, Rosemarie. O Livro da Filosofia. São Paulo: 2001.

  
  

Email: libarbosa76@hotmail.com





Política: Vitória alcançada



Novembro/2012

É com imensa satisfação que venho até o Jornal Solimões, parabenizar a todos que acompanharam durante os meses das eleições municipais as 04 (quatro) publicações dos artigos que tratavam a respeito da política.
Os artigos foram contemplados a serem apresentados na cidade de Manaus-AM, no “XX Seminário de Filosofia” da Universidade Federal do Amazonas, de 10 a 14 de dezembro de 2012, na comunicação: “A política: o que eu tenho haver com isso?”
Neste momento de grande êxito, penso ser importante conhecer o real significado da palavra vitória, extraída do dicionário online de português: “s.f. Ação ou efeito de vencer. Qualquer sucesso, êxito ou vantagem alcançada. Triunfo. (Do Lat. victoria)”.
Desta forma, nota-se que foi graças as contribuições dos cidadãos, em ler e refletir os textos filosóficos e não ficar apenas em teoria, mas praticar democraticamente através de seu voto nas eleições municipais de 2012.
Que este triunfo, venha também a somar com outros artigos dos escritores deste jornal, a fim de colaborar para uma sociedade mais justa e fraterna.

No Carpen Die!


E-mail: libarbosa76@hotmail.com




Eleições municipais: Qual o aprendizado que fica?
Lizandro Barboza da Silva
Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Educador na Escola Estadual Conceição Xavier de Alencar (GM3)



             Outubro/2012


As eleições chegaram ao final, os candidatos eleitos e os eleitores alguns satisfeitos e outros decepcionados com a realidade dos embates eleitorais.
Foram três meses de intenso trabalho, carros volantes com jingles criativos e suas propostas, outros com aberrações entre brigas de candidatos, foram ainda incorporados bastantes motos com som. Comícios que realmente mostravam a cidadania (algo novo foram cadeiras incorporadas na multidão para os eleitores idosos poderem confortavelmente, analisar o projeto dos candidatos). Os candidatos lançaram mãos de vários meios para chamar atenção do eleitor: balões com seus números, chamando atenção das crianças. Algo novo é que até alguns “santinhos” de vereadores já vinham com sugestões de como fiscalizar e propor projetos de lei para o executivo. Cada bandeira expressava o nível de contentamento dos eleitores apaixonados por esse movimento. Até bonecão de candidato, foi incorporado a chamar atenção do eleitor na hora da sua escolha. Os sites de relacionamento também acompanharam as ideias dos que almejavam vagas nos cargos públicos, não esquecendo ainda as mensagens de celulares, que ora vinham divulgando o pensamento do candidato, ora dando grito de liberdade em prol da democracia.
No debate, ideias e ideais foram alvo dos pretensos gestores municipais e a população soube respeitar este ato nobre de cidadania, mas infelizmente alguns candidatos mostraram-se despreparados para este ato cívico. Houve momentos de bastante nervosismo e perca de controle das emoções, onde assessores poderiam ter acompanhado melhor seus superiores.
A partir dessa perspectiva espera-se dos contemplados com este ato de democracia nas eleições de 2012, as seguintes projeções:
Dos vereadores, que realmente representem o povo e não seus interesses particulares ou de alguns, aprove projetos que possam beneficiar os munícipes, faça projetos de lei que melhore as condições de vida da população.
Em relação ao prefeito que inicie com uma postura ética frente aos interesses do povo, execute as leis em benefício de todos os cidadãos, faça valer suas propostas de campanha, como também às dos seus opositores e espera-se também que aconteça um orçamento participativo junto aos munícipes.
Neste contexto, Aristóteles (Grécia - IV a.C), apaixonado pelo política dizia: “O principal mérito daquele que manda deve ser a prudência. As outras virtudes são-lhe comuns com os que obedecem (...) Todo legislador sábio deve tudo subordinar à preocupação de assegurar a felicidade e a tranquilidade dos cidadãos”
 A escolha do povo foi e sempre será soberana e se os escolhidos não realizarem os  compromissos assumidos em campanha, correrão o risco de ficarem desacreditados e mais uma vez, não só a “mudança”, como também o “voto da revolução” poderá ocorrer nas urnas.
Diante dessas reflexões, como devemos agir nesse contexto ilusório ou não perante os problemas políticos e sociais da polis esperada? O que realmente nossos escolhidos legisladores tem em mente para por em prática nesses próximos anos?  Deixo a decisão para que cada um de nós possa refletir criticamente e partir disso tomar uma postura de cidadãos comprometidos com o bem comum de todos.

E-mail: libarbosa76@hotmail.com 



Eleições e a questão do poder
Lizandro Barboza da Silva
Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Educador na Escola Estadual Conceição Xavier de Alencar (GM3)


  
 Setembro/2012
 
Pensar nas “Eleições e a questão do poder” é fazer uma análise da conjetura política da sociedade em que vivemos comparando-a com o que foi vivido e mostrar como o poder influencia nas perdas e ganhos dos grandes gestores.

Francis Bacon
A partir dessa perspectiva Marina (2010, p. 200) expõe a forma como o poder domina o outro, num breve conceito: “Poder é, num sentido amplo, a faculdade de fazer com que algo possível passe a ser real. Num sentido mais técnico, é o modo de relação pelo qual um sujeito exerce sua vontade sobre outras pessoas.”

Diante dessa reflexão, pergunta-se: por que alguns mandatários chegam ao poder e não conseguem estabilizar suas forças? Quais os motivos que levam os eleitores a não votar mais nos seus antigos representantes? De que forma o poder influencia o modo de vida das pessoas?

Para tentar esclarecer estas indagações chamo atenção para o filósofo Francis Bacon (1561-1626), onde atribui-se a ele, a criação do lema “saber é poder”, “não o saber contemplativo e desinteressado, mas o saber instrumental, que possibilite a dominação da natureza” (ARANHA. 2003, p.132)

 Trazendo esta análise para o contexto político, os futuros gestores que irão administrar as cidades deverão ter em mente que uma boa gestão pode-se fazer com equipes técnicas qualificadas, gestão participativa, projetos inovadores e não “abajuladores de plantão” que se aproximam dos candidatos somente por interesses particulares. A administração pública cai todas as vezes em que o administrador percebe  que em seu entorno está  desacreditado, comprovado através de pesquisas científicas e não toma as medidas cabíveis para amenizar os problemas de sua administração. Administra para si e os seus e esquece da população que o elegeu.

Como diria o psicólogo Abraham H. Maslow (1908-1970) “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.”, ou seja, alguns mandatários, para não dizer líderes, pois há uma grande diferença entre os dois termos, quando chegam no poder transformam o seu caráter, isolando-se do convívio social, presos em seu gabinete e principalmente não cumprindo promessas de campanha eleitoral. O poder é passageiro e o que fica são nossas boas ações.

Hoje o mundo passa por um processo ainda mais de globalização e informação. Políticas e politiqueiros arcaicos ficarão cada vez mais para trás, pois estamos na era do conhecimento, onde crescem as universidades e institutos federais no interior e os dirigentes precisam acompanhar estas evoluções. Se seus discursos ficarem somente nos “achismos” e “prometismos”, cada vez mais serão desacreditados, pois o eleitor procura conhecer mais os projetos reais e não utópicos.

Aproxima-se a hora da escolha e eu como partícipe da democracia, tenho uma missão árdua de decidir quem vai administrar minha vida nos próximos 04 (quatro) anos. É algo que requer sabedoria, onde deve-se olhar atentamente os candidatos e suas propostas, como também na hora de teclar os números na urna, pensar nas crianças, jovens, adultos e nossos idosos do município, se estão satisfeitos ou não com a cidade em que vivem. A escolha é agora e no amanhã poderá vir as consequências do hoje.





REFERÊNCIAS:



ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 3 ed. Revista. São Paulo: Moderna. 2003



MARINA, José Antônio. Filosofia e cidadania. São Paulo: Edições SM. 2010.



Disponível em Data de acesso 01/09/2012

E-mail: libarbosa76@hotmail.com



Política: O que fazer com nossas escolhas?



Aproxima-se mais uma vez as eleições municipais e o que fazer para que nossas escolhas sejam tomadas com acertos e não venhamos nos arrepender mais tarde? Qual o caminho a percorrer? Quem realmente merece nosso voto de confiança?
Jean-Paul Sartre
A corrente filosófica do existencialismo nos diz que o homem a todo momento faz escolhas e Ghedim (2003, p. 199) ressalta: “Só o ser humano é autor de seu destino, pois é o único que se autodestina na existência”.  Como diria Sartre: “é na angústia que o ser humano toma consciência da sua liberdade” (SÉBASTIEN. 2010, p. 156), e completa ainda “somos condenados a ser livres (...) o homem é aquilo que ele faz de si mesmo” (MARCONDES. 2006, p. 163)
Diante dessa reflexão, pode-se dizer que não adianta culpar o outro por nossos erros. A escolha é nossa. Se escolho errado é porque quis. Santo Agostinho (354-430) na Idade Média assinala “a liberdade humana é própria da vontade e não da razão” e Guedim (2003, p. 208) mais uma vez completa “O ser humano opta, faz escolhas, determina as escolhas a fazer, é ‘determinado’ pela própria vontade, isto é, ele exerce seu poder sobre ele mesmo, poder de domínio e de determinação”.
Por que então, nas minhas escolhas não coloco os prós e contras? Por que não busco na essência do problema uma solução? Por que é mais fácil tomar decisões precipitadas, do que refletidas? O que nos leva a fazer o erro?
Desde a Grécia antiga, os cidadãos vivem a pensar o que fazer na hora de votar.  De acordo Cotrim (2006, p. 269), em Atenas, os cidadãos (pequena parcela da população ateniense) participavam diretamente das assembleias e decidiam os rumos políticos da cidade. Havia, portanto, em Atenas uma democracia direta.
A diferença da época de Atenas para os dias atuais é que praticamente não existe mais democracia direta, ou seja, elegemos os nossos representantes. E desta forma eles nos representam indiretamente.
Neste sentido, antes de tomar decisões que possam mudar a realidade que nos cerca tenhamos como reflexão o lema do iluminismo sapere aude (“Ousar conhecer”) herdado de Horácio (Epist. XII, 40) e citado por Kant (1724-1804) “tem coragem de usar teu próprio intelecto” (ABBAGNANO. 2000, p. 868) e não sejamos influenciados por ideias de outrem. Ler bons livros nestas áreas do conhecimento é uma boa dica, como também conversar com especialistas no assunto, ouvir os mais antigos cidadãos, observar a realidade que o cerca, analisar o perfil de cada candidato e seu projeto de trabalho e não esqueça que no final a escolha é sua.




BIBLIOGRAFIA

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes. 2000.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 16 ed. São Paulo: Saraiva. 2006.
GHEDIN, Evandro. A Filosofia e o Filosofar. São Paulo: Uniletras, 2003.
MARCONDES, Danilo; JAPIASSÚ, Hilton. Dicionário básico de filosofia. 4 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2006
SÉBASTIEN, Camus ... [et al.]. 100 obras-chaves de filosofia. Petrópolis, RJ: Vozes. 2010.

E-mail: libarbosa76@hotmail.com


  
Política: uma polis possível
Lizandro Barboza da Silva
Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Educador na Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

Julho/2012



Falar desta temática faz-se necessário nos remeter ao berço de uma civilização antiga de onde surgem os grandes debates: a Grécia.
Mas o que é política? Como surgiu? Quem são os principais pensadores nesta área de estudo? Por que algumas pessoas costumam dizer que não gostam de falar em política e nem de políticos? O que será que precisa mudar ou não?
Estes são alguns questionamentos que trago para refletir neste debate de ideias.
O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à polis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.¹
Se sua etimologia conduz a pensar nos procedimentos relativos à polis, que procedimentos seriam estes? Como fazê-los em prol de uma sociedade mais justa e igualitária?
Algumas vezes os procedimentos de administrar a cidade falha, pois o homem coloca acima de tudo seus interesses particulares, ou até mesmo de grupos particulares, não age em prol de uma coletividade.
Segundo Aristóteles (384-322 a.C) “o homem é um animal político” (“Política”, cap.I, Livro Primeiro), ou seja, é um animal que fala e pensa. Se o seu ser é político então deve viver em sociedade. Pode-se dizer então que a política é uma continuação da ética, só que voltada para a vida pública. Se o homem que conduz a polis não tiver postura ética mediante seus cidadãos, poderá deixar a cidade em ruínas.
Dentre tantos pensadores e obras  que se destacam por trabalhar este tema tão amplo, Japiassú e Marcondes (2006, p.220-221), citam:

A República de Platão e a Política de Aristóteles estão entre as obras mais famosas da tradição filosófica sobre política, podendo-se incluir ainda O príncipe (1512-1513) de Maquiavel, O leviatã (1651) de Hobbes, o Segundo Tratado do Governo (1690) de Locke, O contrato social (1762) de Rousseau, a Filosofia do direito (1821) de Hegel, O capital (1867) de Marx e Engels. e o Tratado sobre a liberdade (1859) de Stuart Mill, todos considerados obras clássicas na formação da teoria política.

Para os gregos a política na sua essência era o bem comum, hoje o conceito moderno está ligado ao conceito de poder (COTRIM, 2006, p. 265). Penso que é importante para aquele(a) que está ou tem pretensões do poder, que reflitam o seu verdadeiro papel de gestor na sociedade.
O eleitor tem que perceber as ilusões que são passadas em suas mentes, o que pode ser ideal, real e ilusório.
Os candidatos a gestores executivos municipais podem buscar metas através de pesquisas científicas e a partir daí montar seu plano de governo. Tem que tomar cuidado com os acordos de grupos interesseiros para que no amanhã não venha a se arrepender, poderá ser tarde demais. Há acordos que parecem imutáveis, mas quando se perde ou se ganha uma eleição, se conhece verdadeiramente o caráter das pessoas que te abajulam(vam). Para isto, Maquiavel (1469-1527) apud Bath, recomenda:

Há três tipos de mente: um compreende as coisas sem ajuda; o segundo compreende as coisas demonstradas por outrem; o terceiro, nada consegue compreender, só ou com a assistência dos outros. A primeira espécie é a melhor; a segunda é também boa, mas a terceira é inútil. (1999, p.62) 

O legislativo precisa “verear” (legislar ou administrar (algo) na qualidade de vereador"², fiscalizar e  julgar (o prefeito e vereadores no ato de cassação e ilegalidade com o poder público), assessorar (orientar tanto seus colegas de trabalho, quanto o executivo no que for necessário para bem cumprir a Constituição Brasileira) e não poderia deixar de lado saber administrar os serviços internos da Câmara Municipal (digo isto das comissões que fará parte, como também ter voz e saber representar bem seu município onde quer que ande)
Diante dessa reflexão, é possível ter uma polis (“cidade-Estado”) em harmonia, baseada nos princípios éticos de transparência pública, comprometimento das ações de campanha assumida diante dos eleitores e não podemos deixar de lado o saber ouvir o povo (independentemente de partidos políticos).  Reporto-me mais uma vez a Maquiavel (1469-1527) apud Bath (1999, p. 58) quando diz: “Os príncipes adquirem grandeza quando conseguem superar oposição e dificuldades”. Não é somente ouvir quem o elegeu, mas ser sábio e dialogar também com os opositores. Desta forma, haverá realmente na prática a democracia instituída, não em palavras, mas em ações.

¹ Acessado em Data de acesso: 11/07/2012
²Acessado em Data de Acesso 11/07/2012

REFERÊNCIAS:
BATH, Sérgio. O princípe e Dez cartas. 3 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília. 1999.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. 16 ed. São Paulo: Saraiva. 2006.
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2006.

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Religião e religiosidade: temas para discursão filosófica




O que é religião? O que é religiosidade? Por que justamente a Filosofia questiona o ser religioso?

Estamos no mês de junho em que acontecem as principais manifestações religiosas segundo a tradição Católica Apostólica Romana . No dia 13 de junho, festeja-se Santo Antônio, o santo casamenteiro, aquele que segundo a tradição religiosa “protege o amor e arranja um(a) companheiro(a) ideal para os que vivem a sós. Em 24 de junho celebramos São João e no dia 29 festejamos São Pedro, o santo das chaves e padroeiro dos pescadores” (HEERDT, 2005, p.91)

Em pleno mundo globalizado, pergunta-se, qual o sentido da verdadeira religião? Por que algumas pessoas preferem se achar incrédulos e criarem religiões alternativas? O que leva o ser humano a abandonar sua tradição cristã e apegar-se ao eu espiritual isolado?

Neste artigo, pretende-se a chegar a algumas pistas de caminhos de como encontrar o sentido do verdadeiro eu, baseado numa prática crítica-reflexiva.

Segundo Durozoi (1993, p. 406) “religião, deriva quer do latim relegere (respeitar e, por extensão, dedicar um culto), quer do verbo religare, que significa religar: a religião constitui então um laço que une o homem a Deus como à fonte de sua existência, principalmente de acordo com a tradição cristã”. Desta forma, nota-se que o sentido do eu no mundo é está busca em algo que se possa acreditar. Este acreditar, volta-se para a fé, onde cada pessoa tenta religar-se a um Ser Superior. Mas por que crescem as religiões e perde-se a religiosidade? A Constituição da República Federativa do Brasil (1988, p. 17), no Título II dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo I dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos estabelece no Art. 5º, inciso VI “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”

Neste sentido nota-se que a lei máxima do nosso país prevê a liberdade de crença e os cultos religiosos, porém o que percebe-se é que a grande tradição religiosa perde-se no tempo, onde é mais fácil isolar-se nas mídias alternativas (internet, celulares, tv a cabo) e assistir as missas ou cultos nestas ferramentas que cada vez mais deixam as pessoas sem “comum-união” com o próximo. Como diria Chauí (2005, p.254) “A religião não transmuta apenas o espaço. Também qualifica o tempo, dando-lhe a marca do sagrado.”

E a religiosidade, perde campo para as religiões, pois percebe-se que o homem cria as religiões, mas não a vivem com intensidade, paixão e amor, como as primeiras comunidades cristãs. O que será que está errado?

Partindo dessa problematização, o erro não está na religião, pois cada uma delas tem a forma de levar o seu Deus, a verdadeira religiosidade se encontra dentro de cada um de nós. Diante dessa reflexão reporto-me as ideias do filósofo Nietzsche, no documentário do professor e doutor Paulo Guiraldelhi que diz: “Nós acreditamos em poucas coisas, naquilo que dizemos que acreditamos, nós não seguimos e nós nos perdemos num cotidiano sem exercitar nenhuma das nossas grandes faculdades, principalmente a imaginação.”

Não poderia deixar de falar neste texto, das principais ideias do filósofo Santo Agostinho (354-430), “bispo de Hipona, nasceu em Tagaste, hoje SoukAhras, na Argélia, é um dos mais importantes iniciadores da tradição platônica no surgimento da filosofia cristã, sendo um dos principais responsáveis pela síntese entre o pensamento filosófico clássico e o cristianismo” (JAPIASSÚ, 2006, p. 4). Agostinho durante a Idade Média, tentou unir fé e razão, ou seja, filosofia e religião. Ainda de acordo com Japiassú (2006, p. 5) “Sua filosofia tem como preocupação central a relação entre fé e razão, mostrando que sem fé a razão é incapaz de promover a salvação do homem e de trazer-lhe felicidade.”

Dessa forma, cabe a cada um de nós escolher o caminho espiritual que devemos traçar, seja pelo plano da razão associada a fé, ou pondo a fé maior que a razão. A estrada esta aí, e agora o que posso fazer para tonar este mundo mais humano e fraterno? Que o nosso verdadeiro “eu” nos conduza a libertação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:



BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Atualização e notas por Wladimir Novaes Filho. 8. Ed. Atual., até a Emenda Constitucional n. 45, de 8.12.2004, com notas remissivas às principais leis básicas. São Paulo: LTr. 2005.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática. 2005.

DUROZOI, Gérard. Dicionário de Filosofia. Campinas: Papirus, 1993.

HEERDT, Mauri Luiz. Educando para a vida: reflexões e propostas para as datas mais importantes do ano. São Paulo: Editora Mundo e Missão. 2005.

JAPIASSÚ, Hilton. Dicionário básico de filosofia. 4. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2006.



Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Educador na Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Email para contato: libarbosa76@hotmail.com






O homem moderno e as crises paradigmáticas no processo educativo¹


Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Educador na Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Email para contato: libarbosa76@hotmail.com



O que é o homem moderno? Quais são suas crises paradigmáticas frente ao processo educativo?

Falar do homem moderno e tentar mostrar suas crises paradigmáticas frente ao processo educativo, faz-se necessário fazer uma viagem não só ao mundo grego, mas também ao período medieval, buscando o elo que articulam o hoje e o ontem, a fim de que se possa refletir como tudo isto se originou.

Na Grécia, segundo Oliveira (2006, p.43), os sofistas preocuparam-se com o ser humano no seu aspecto educacional, moral, político, estético, linguístico, entre outros. Sócrates considerava o ser humano do ponto de vista da sua interioridade.

Diante dessa análise, nota-se que a principal preocupação com o homem está voltada para conhecê-lo a si mesmo a fim de chegar a sua areté (virtude). E hoje, quantas vezes o indivíduo diz conhecer o outro, se nem a si próprio conhece. Diante de uma situação-limite que envolva o sentimentalismo perante o próximo será que agirá por razão controladora de suas ações? E como isso ocorre no processo educativo?

Faz-se necessário como diria Marx, em sua terceira tese contra Feuerbach, “que o próprio educador precisa ser educado”. E nessa relação docente-discente, possa construir laços de amizade, postura crítica-reflexiva, que conduza o educando numa práxis libertária, no pensar freiriano.

Na Idade Média, a concepção do ser humano, está voltada para práticas espirituais, como principal ligação Deus e Homem. Predominava a valorização do ser humano como pessoa [...] cujo objetivo final é ser orientado para Deus, estabelecendo-se uma visão igualitária dos seres humanos através de uma história universal (OLIVEIRA. 2006, p. 44)

E o que falta hoje em nossas escolas, para que o respeito às crenças religiosas, possam se transformar em ensino-aprendizagem, não numa forma dogmática, mas libertária?

De acordo com a Constituição Federal de 1988, no título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Art 5º, item VI “é inviolável a liberdade de consciência e de crença [...]”. Desta forma, é importante respeitar as crenças dos discentes, sendo um docente imparcial e que saiba unir o útil ao agradável.

Ao abordar a concepção contemporânea de ser humano, reporto-me mais uma vez as ideias da escritora Oliveira (2006, p. 46), na qual relata que a nova visão de universo oferecida pela ciência faz com que o ser humano tome consciência, por um lado, da extrema pequenez de seu corpo e de seu planeta, e de outro, da sua possibilidade criadora, em função do desenvolvimento da pesquisa, da ciência e das artes critica, diante dos problemas sociais e existenciais.

Esta questão apresentada pela autora nos faz refletir que as crises paradigmáticas no processo educativo, por um lado que com os grandes avanços da ciência, o homem sente-se pequeno diante de tantas descobertas e progressos, e por outro, que pode usar sua razão como faculdade espiritual própria para criar e inovar nas melhorias da ciência e das artes crítica. Há nesse sentido, uma ambiguidade em dizer o que realmente este homem é capaz. Uma hora tornar-se um superpoderoso, outra tornar-se pequeno. E o que fazer diante desta problemática?

São tantas informações no mundo globalizado (principalmente na internet), que senão souber filtrar o que é essencial para o ensino-aprendizagem, acaba-se virando um senso comum e não conduz o educando ao rigor científico.

Vale aqui ressaltar, que a moral na sociedade atual é a do lucro. Valemos tanto quanto esteja sendo ou possa ser o nosso poder de compra. Tanto menos poder de compra quanto menos poder ou crédito tem nossa palavra. As leis do mercado sob cujo império nos achamos estabelecem, com rigor, o lucro como seu objetivo precípuo e irrecusável. E o lucro sem limites, sem condições restritivas à sua produção. O único freio ao lucro é o lucro mesmo ou o medo de perdê-lo (FREIRE. 2000, p. 129)

Nós vivemos em uma sociedade em cujo contexto econômico, político e social globalizado encontramos situações de desrespeito à vida, aos direitos humanos e ao ambiente, situação de pobreza e de miséria, exploração e discriminações de pessoas por fatores de etnia, gênero e classe caracterizando-se como uma sociedade excludente. (OLIVEIRA. 2006, p.182-183). E o que pode-se propor como alternativas de superação das crises paradigmáticas no processo educativo?

Penso, como amante do saber numa junção de uma ética kantiana, que é completada com a de Emmanuel Levinas (1906-1995).

Kant (1988, p. 59), na sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes, nos diz: “Aja apenas segundo uma máxima (um princípio) tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”, ou seja, se o que você faz servir para todo mundo, então você pode universalizar, senão fique só com você. Além disso, Levinas nos chama a seguir a ética da alteridade, onde devo enxergar no rosto do outro a minha ética, ou seja, "o modo como o Outro se apresenta, ultrapassando a ideia do Outro em mim, chamamo-lo, de fato, rosto”. E você o que faria para amenizar esta problemática?

¹ Tema proposto pelo Edital nº 01, de 26 de março de 2012, Concurso Público de Provas e Títulos para Professor da Universidade do Estado do Amazonas, na área do conhecimento: Fundamentos das Ciências Sociais para as Licenciaturas

BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 1988. (Col Textos Filosóficos)
LEVINAS, E. Totalidade e infinito. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p.26.
OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de. Filosofia da Educação: reflexões e debates. Petrópolis: Vozes. 2006.



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